O advento da tecnologia gerou uma serie de benefícios à população. Entre os ganhos se encontra a facilidade na comunicação, através da internet é possível se comunicar com qualquer pessoa mesmo a longas distancias. Contundo os avanços tecnológicos foram obtidos de forma muito rápida, em poucos anos, comparado a outras invenções sociais. Decorrente da rápida modernização tecnológica um problema surgiu e preocupa a população mundial: o vicio em tecnologia. Nativos digitais são aqueles que nasceram e foram criados a partir de 1980. Ou seja, são indivíduos que cresceram rodeados por tecnologia. O uso indiscriminado da tecnologia faz com que muitas pessoas, principalmente jovens e adolescentes, desenvolvem o vicio e apresentem sintomas decorrentes do quadro. Assim, quando um adolescente é privado ou tem o uso de itens tecnológicos limitados ele poderá apresentar irritabilidade, ansiedade, dificuldade de socialização entre outros sintomas. Embora a Organização Mundial de Saúde (OMS) classifique o vício em vídeo games como um problema de saúde mental, o vício em tecnologia ainda não é reconhecido como doença. A norte-americana Kimberly Young, professora de psicologia, criou em 1966 o termo net adicction, o termo é usado para retratar aqueles usuários que abusam do uso da internet. Uma das causas do problema foi o q foi citado anteriormente: a evolução muito rápida da tecnologia não proporcionou formas de assimilação da tecnologia na vida cotidiana das famílias. As gerações que quando crianças sequer tinham computadores em casa cresceram e hoje precisam se adequar a tecnologia na criação dos seus filhos. Exemplo disso é que um estudo realizado pela Liga Nacional dos Consumidores relatou que 56% dos pais de crianças de 8 a 12 anos deram um celular para os filhos. Diante do que foi apresentado, para reduzir o número de adolescentes dependentes em tecnologia é necessária a ação do governo, porém a família é a maior responsável. Assim, o poder Legislativo atuaria criando o Plano do Adolescente conectado, o plano seria realizado por meio de palestras nas escolas com ensino fundamental e médio. Nas palestras (que contaria com os alunos e com a família), seria abordado o tema do vicio em tecnologia e as formas de se evitar que o problema se desenvolva. Além disso, a conscientização também se daria através de propagandas na televisão e na internet. Conscientizada, a família poderia estipular horários de uso de aparelhos tecnológicos e poderiam evitar deixar aparelhos digitais nos quartos dos filhos