Segundo dados das instituições We Are Social e Hootsiute, os brasileiros passam em média quase seis horas a mais na internet do que o resto do mundo, esse fato evidencia o excesso de uso da tecnologia no país. Historicamente, parques eram lugares de pratica de esportes e brincadeiras, porém, hoje, é o ambiente aberto onde pais levam seus filhos para ficarem em redes sociais, inclusive bebês ficam vidrados em vídeos do You Tube. Assim, o uso sem limites da tecnologia está gerando penosas consequências na vida de adultos e crianças. Nesse sentido, as novas formas de interação sociais, principalmente, nas redes com o Whatsapp, estão criando uma massa de alienados. Nessa perspectiva, pessoas dão mais credibilidade a bolha que estão inseridos do que nas instituições e nas mídias tradicionais, mas como esse fenômeno se forma? Como é possível apagar dos contatos pessoas que pensam diferente, o usuário acaba ficando inserido num contexto de só um lado, por conseguinte, a noção de cidadão correto e de inimigo é criada. Logo, boa parte dos brasileiros estão alienados ao verdadeiro mundo que os cerca. Tal fato explica as bizarras “Fake News” que pautaram a eleição de 2018. Paralelo a isso as novas tecnologias têm efeitos mais nocivos nas vidas das crianças. Desse modo, segundo o site A Tribuna, 93% dos jovens de nove a dezessete anos das classes A, B e C acessam a internet em média por quase metade das horas do dia. Consequentemente, perdem o interesse no mundo real, passam a ficar cada vez mais sedentários e não se importam com sua formação escolar. Sendo assim, a juventude brasileira, além de sofrer do mesmo mal que seus pais, estão em transe com as telas de seus smartphones. Fica claro, portanto, as consequências do uso excessivo da tecnologia na vida dos brasileiros. Dessa maneira, medidas devem ser tomadas para resolver esse problema. Por exemplo, o Poder Legislativo deve propor a crianças das seguintes leis: a primeira que obrigue redes sociais a de tempos em tempos vincular na tela mensagens alertando sofre o vício e o problema do bolha, tal qual em cigarros, já a segunda determine o tempo máximo de duas horas para menores navegarem na internet, iniciativa colocada em prática na Coreia do Sul. Por certo, aplicando essas medidas, os brasileiros irão usar a internet de forma consciente e seus filhos terão limite no uso.