“A capacidade de se colocar no lugar do outro é uma das funções mais importantes da inteligência. Demonstra o grau de maturidade do ser humano”. Infere-se que o pensamento do médico psiquiatra Augusto Cury permite a reflexão, em meio ao cotidiano, sobre como o uso excessivo da tecnologia representa uma adversidade a ser enfrentada de forma mais adequada no Brasil. Sob esse aspecto, convém analisar o distanciamento dos pais quanto ao controle virtual dos seus filhos e possíveis prejuízos à saúde do indivíduo. Inicialmente, embasados ante a ótica de Cury, preocupações associadas à temática não apenas são vigentes como vêm crescendo a cada dia. Por meio disso, precisa-se obter as causas que a corrobora, entre as quais manifesta-se, com mais frequência, a inobservância dos pais quanto ao controle do tempo em que os seus filhos encontram-se frente aos eletrônicos, de tal forma, que iludidos pelo entretenimento ao qual o mundo virtual pode proporcionar aos jovens, acabam por resultar em preocupações aos pais, posteriormente, em detrimento dos problemas de saúde. Desse modo, dado fator executa-se ao passo de um aspecto linear e favorece para a construção de um problema social com caráter expansivo. Outrossim, cabe ressaltar as consequências geradas pelo contexto. Como efeito nocivo a essa problemática, encontra-se o desencadeamento das doenças oportunistas em virtude da utilização de maneira inadequada dos aparelhos, o que pode levar a quadros de tendinites e ao vício, sendo esse último, cofator para as manifestações de ansiedade e temor. Em consonância desse aspecto, informações divulgadas pelo portal de notícias Extra apontam que o uso de celular, em excesso, aumenta os riscos de depressão e ansiedade. Posto isso, torna-se inaceitável que tal estatística ainda se perpetue como impulsionadora da temática incorporada no tecido social. Pode-se perceber, portanto, que o uso excessivo dos eletrônicos requer ações mais efetivas para serem amenizadas no dia a dia. Nesse sentido, o Ministério da Saúde deve projetar e implementar campanhas publicitárias, por meio da circulação em meios midiáticos, com o intuito em promover o alerta para os danos causados pelo uso irregular dos celulares e afins. Espera-se, com isso, não apenas adequar tal sistema como sua constante inserção à população brasileira.