Com o surgimento da internet, no período da Guerra Fria, pelos EUA, seu uso era restrito para o âmbito acadêmico, militar e científico. Entretanto, com o passar dos anos, foi permitida a comercialização dessa rede, sendo utilizada para a propagação de notícias e de mensagens. Hodiernamente, esse avanço tecnológico atinge 94% dos brasileiros de acordo com o IBGE. Dessa forma, é notável que o uso excessivo da internet é uma problemática contemporânea, resultando em doenças relacionadas ao imediatismo do texto e demasiados pensamentos restringidos a internet. Em primeira análise, deve se ter em mente que com a Terceira Revolução Industrial, que ocorreu nos Estados Unidos, na metade do século XX, foi permitido o desenvolvimento das atividades que aplicam tecnologias de ponta. Esse cenário beneficiou todos os setores da economia e também privilegiou as relações humanas, uma vez que as propagações das mensagens foram aprimoradas, acarretando na velocidade, assim, distâncias foram encurtadas. Nesse sentido, deu-se início na agilidade das respostas, ocasionando o imediatismo. Com isso, os indivíduos que se acomodaram a receber mensagens em tempo real, possuem dificuldade de lidar, caso o contrário se estabeleça. Dessa maneira, doenças psicológicas pautadas nessa instantaneidade atingem boa parte da sociedade no século XXI, como é o caso da ansiedade. Ademais, o fato social, do sociólogo Émile Durkheim, que afirma que a forma coletiva e social de agir e pensar, oriundas de ações repetidas, resultarão na influência da massa. Nessa lógica do sociólogo, o caso de uma família que tem suas relações diárias pautadas no uso excessivo da tecnologia irão induzir sua prole a reproduzir tal atos. Esse fato reflete nos vícios tecnológicos da contemporaneidade, uma vez que novas gerações tornam-se dependentes de novos aparelhos tecnológicos. Desse modo, esses descendentes estão suscetíveis a alienação constante, dado que são jovens e ainda não possuem o senso crítico para distinguir o que deve ser aceito e os seus motivos. Com essas posturas, a nova geração tende a ter seus pensamentos limitados, por conseguinte, interferindo em suas criatividades. Portanto, faz-se visível o problema do uso excessivo da tecnologia entre os brasileiros e suas consequências, necessitando, assim, de medidas para reverter tal problemática. Logo, o Mec deverá instaurar aulas sobre o uso e os perigos da tecnologia, por meio de uma mudança na grade escolar, com auxílio de professores da área da sociologia e filosofia, a fim de desenvolver o pensamento crítico dessas crianças. Já, o Governo Federal deverá criar um órgão de apoio psicológico, por meio de sites voltados para essa finalidade, com auxílio de profissionais na área da psicologia, com o objetivo de controlar e ajudar pessoas com transtornos derivados da tecnologia. Dessarte, a sociedade brasileira caminhará para a libertação dos pensamentos e do psicológico.