É realmente difícil imaginar uma vida sem tecnologia, uma vida sem computadores e smartphones, por exemplo. No Brasil, de acordo com o relatório "2018 Global Digital" é demonstrado que o brasileiro passa em média 9h ou mais conectado na internet, diariamente. Não há dúvidas de que a tecnologia é benéfica, mas, o seu uso excessivo é causador dos mais diversos problemas psicológicos. Ao abusarmos do uso de instrumentos como smartphones e computadores vamos aos poucos nos tornando dependentes. Estudos realizados pela Universidade de Maryland (EUA) revelou que a dependência tecnológica é semelhante ao do uso de drogas. Nosso cérebro é facilmente estimulado, há uma área comumente chamada de sistema de recompensa, que é responsável por promover determinados comportamentos. Para uma pessoa viciada em redes sociais, as "recompensas" como, curtidas e seguidores, dará maior satisfação. Isso estimula o crescente desejo de estar online. Mas, uma pessoa viciada também apresenta símbolos de irritação e ansiedade quando estar por algum tempo desconectada, que são os mesmos de um dependente químico em abstinência. É preciso ter em mente que a tecnologia está a nosso favor, e que ela está aqui para facilitar a vida, e não o contrario. Medidas devem ser tomadas a partir do âmbito familiar, os pais devem dar o primeiro exemplo utilizando a tecnologia de forma equilibrada. E, também, órgãos do governo como, o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação devem implementar medidas socioeducativas, como palestras e debates nas escolas. Assim, mostrando que o uso de tecnologia de forma desmedida é nocivo tanto a saúde quanto às relações interpessoais. Doravante, a mídia também deve vincular propagandas que alertem dos reais perigos. Com medidas assim haverá um melhor entendimento sobre o assunto e uma que no quadro desta problemática.