Com as Revoluções Industriais, houve o surgimento dos aparelhos eletrônicos e da internet, que são, hoje, motivos de preocupação devido à dependência da população brasileira para com esses. De fato, esse problema real e alarmante ocorre, não somente pela precária participação dos pais no desenvolvimento dos costumes dos seus filhos, mas, também, por ser uma questão exterior ao indivíduo. Primeiramente, vale ressaltar a importância dos genitores na formação das crianças. Decerto, a sociologia afirma que a família é uma instituição social responsável pela socialização primária de todo ser humano, sendo crucial no controle do tempo que os jovens permanecem na rede. Consequentemente, com esse descontrole nos anos iniciais de vida, torna-se difícil a resolução dessa problemática. Concomitantemente, tem-se a exterioridade desse vício ao cidadão como um empecilho. Certamente, essa situação seria caracterizada como um fato social pelo sociólogo Durkheim, por ser, ainda, coercitiva – na ideia de que quem não estiver conectado estará prejudicado – e generalizada – atinge a todos. Portanto, ela se apresenta como estrutural e de grande contingência. Observando-se os fatos apresentados, são necessárias, destarte, medidas para solucionar o impasse. Há a necessidade, em curto prazo, de o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação unirem esforços para investir, utilizando verba arrecadada a partir de impostos já existentes, em palestras nas escolas para alunos e pais sobre a nomofobia – ansiedade ao ficar sem celular – e demais distúrbios que o vício pode causar, para que, desse modo, os núcleos familiares se atentem para uma remodelagem de atitudes. Quem sabe, assim, possa a sociedade fazer uma nova revolução, entretanto, de costumes.