No filme Matrix, a inteligência artificial conseguiu sobrepujar a humanidade e passou a utilizá-la como fonte de energia. Felizmente isso não passa de uma distopia, entretanto, na atual realidade já existem várias vítimas do controle das máquinas: são os ciberviciados, indivíduos que precisam estar sempre “online” para sentirem-se satisfeitos. O surgimento dessa doença é um fruto do início da quarta revolução industrial, a era dos computadores tem mostrado alguns problemas para os seus usuários mais assíduos, já que as pessoas se acostumam facilmente com a ajuda diária que os computadores fornecem. Além disso, as inúmeras possibilidades de recreação na internet, como os games e as mídias sociais acabam por formar cada vez mais dependentes. Ademais, em um país como o Brasil, em que mais de 60% da população tem acesso à internet, o crescente número de adictos pode representar um problema sério, afinal o brasileiro já passa mais de 3 horas e meia por dia somente em redes sociais e o excesso de uso dos eletrônicos ajuda a desencadear transtornos psicológicos, tais como depressão e ansiedade e esse desperdício de anos úteis da vida de uma pessoa prejudica a sociedade inteira. Sendo assim, o Ministério da Saúde deveria tratar o vício em tecnologia como um problema de saúde pública e, em ordem a minimizá-lo, fazer campanhas de conscientização para as pessoas aprenderem a reconhecer o problema e buscarem ajuda. Além disso as escolas poderiam fazer palestras a fim de orientar as crianças sobre o uso consciente da internet, todas essas ações no campo da prevenção, pois a era da tecnologia é a atual realidade, mas as pessoas ainda precisam aprender a usá-la sem serem prejudicadas.