A tecnologia surge como uma facilitadora das atividades humanas. Por outro lado, o uso excessivo de redes sociais e outros meios digitais possui consequências negativas para a saúde física e mental. Desde a revolução industrial, a sociedade humana avança muito rápido na criação de novas tecnologias. Entre elas, o computador e a internet foram as maiores descobertas do século XX. Porém, nem tudo são maravilhas, já que a população brasileira navega na rede mundial além do tempo adequado. Com isso, uma parte do cérebro é afetada, o sistema límbico, causando problemas na memória e no aprendizado. Outrossim, as redes sociais deturpam valores estéticos, além de deixar os usuários imediatistas. Em relação ao primeiro, é comum encontrar perfis digitais de atletas, o que pode dar a falsa impressão de que eles são a regra. O resultado são pessoas infelizes com o próprio corpo e com baixa auto-estima. Acerca do segundo, como os navegadores têm acesso rápido a quase tudo no mundo digital, costumam pensar que a vida real funciona da mesma maneira. Logo, há um aumento de brasileiros impacientes e desgostosos com a vida offline. Torna-se evidente, portanto, que é necessária uma atuação do governo e da sociedade para reverter esse cenário de desiludidos pelo meio digital. Por isso, o Ministério da Edução deve realizar uma campanha que incentive a população do Brasil a deixar de lado celulares e computadores e a viver o mundo real. Para tanto, o órgão deve contratar profissionais das áreas da psicologia, medicina e pedagogia para elucidar, por meio de palestras, os males do excesso de internet na saúde física e psíquica. Por sua vez, as Organizações da Sociedade Civil devem corroborar a campanha, recebendo os aludidos profissionais, adquirindo e repassando o conhecimento sobre o tema para seus sócios e beneficiários. Dessa forma, nosso país irá crescer utilizando-se apenas dos benefícios das tecnologias digitais.