O uso da tecnologia tem aumento nos últimos anos. Dados do relatório “2018 Global Digital”, da We Are Social e da Hootsuite, mostram que brasileiros passam mais de 3 horas e meia por dia em redes sociais. Isto é um problema de saúde, tanto psíquica quanto física, uma vez que compromete a qualidade de vida do usuário e pode causar danos psicológicos, além de afetar a produtividade nos estudos e no trabalho. Como já mencionado o uso excessivo da tecnologia, afeta a saúde, uma vez que compromete a rotina do indivíduo, e o torna sedentário. O tempo gasto com redes sociais poderia ser gasto com alguma atividade física, como a prática de esportes, por exemplo. E interfere na saúde mental, segundo uma nova pesquisa realizada na Chiba Univertsity, causando insônia, ansiedade e até mesmo depressão. Não se pode esquecer também do fator produtividade, o trabalhador que faz uso excessivo da internet, pode acabar afetando a qualidade de seu trabalho, quando desvia sua atenção para checar o celular, um erro como este pode inclusive ser fatal. A qualidade dos estudos também pode ser afetada, a depender das fontes que o estudante buscar, pois há muito conteúdo atualmente na rede, porem de forma desconexa e pouco confiável, produzido, muitas vezes, por pessoas sem qualificação específica para tal. Diante do exposto, uma possível medida que iria amenizar o impacto causado pelo uso excessivo da internet, seria a criação de um projeto de lei, que obrigue os aplicativos de redes sociais e de busca em geral, a alertarem os usuários dos riscos que correm, de forma taxativa. Faz se necessário também a interferência do Estado nesta questão, por meio de campanhas que alertem para os riscos do uso excessivo da tecnologia, através de aprimoramento dos profissionais da educação e da saúde, para que promovam essas campanhas nas escolas, e desenvolvam tratamentos específicos para os que sofrem das consequências mentais e físicas do uso excessivo. Espera-se com isto, que os brasileiros tenham consciência dos riscos do uso indiscriminado da rede, e estabeleçam controle sobre o uso, desenvolvendo mais atividades físicas, e prevenindo doenças mentais como a ansiedade e depressão.