A partir do progressismo, compreende-se que o avanço científico, tecnológico, econômico e social, é vital para o aperfeiçoamento da condição humana. Contudo, quando se analisa a questão do uso excessivo da tecnologia entre os brasileiros percebe-se que essa doutrina é verificado na teoria e não pretendido na prática. Seja pelo fato da influência midiática ou fatores consumistas que propiciam, sobretudo, os jovens, a usarem de maneira constante aparelhos tecnológicos. É indiscutível que a inquisição política esteja relacionada no âmbito desse enigma. Conforme o ativista político Martin Luther King, todo progresso é precário, e a solução para um problema coloca-nos diante de outro problema. Análogo a isso, é possível perceber que, no Brasil, propagandas de marcas eletrônicas e comerciais televisivos, contribuem para o uso exagerado de meios tecnológicos, como celulares, tablets, computadores, entre outros. Na qual, de acordo com o portal de notícias G1, mais de 80% dos brasileiros tem acesso diariamente a estes "veículos" virtuais, sendo um contratempo para atual e futura geração do país. Ademais, evidencia o cenário de consumo no mercado da tecnologia, como propulsor dessa problemática. Segundo o filósofo Karl Marx, não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência. Correlativo com essa ideia, entende-se que os jovens consomem excessivamente no comércio da modernização tecnológica, muitas vezes para seguir o padrão exposto pelos veículos de comunicação, resultando em um cenário social dependente da tecnologia. É perceptível, portanto, dado que a sociedade brasileira ainda encontra-se adversidades para melhoria da civilização. Por conseguinte, os cidadãos devem ficar atentos as notícias e informações divulgadas nos meios de telecomunicações, para que, não sejam vítimas do uso desenfreado de aparelhos tecnológicos. Além disso, o Ministério da Educação (MEC) imprescinde estabelecer, nas escolas, palestras administradas por economistas e psicólogos, visando o combate a utilização excessiva da tecnologia entre os jovens do Brasil. Haja vista o ser humano é aquilo que a educação faz dele, como dizia Immanuel Kant.