Segundo o pensamento do filósofo Aristóteles, a tecnologia ultrapassou a humanidade. Nesse contexto, percebe-se que, de fato, as relações pessoais foram substituídas pelas interações online. Além disso, nota-se que há, nesses ambientes, a negligência dos responsáveis pelos aplicativos, que buscam controlar o que os indivíduos irão consumir, influenciando, dessa forma, o pensamento dos usuários. Em primeira análise, cabe frisar que, durante a Segunda Guerra Mundial, o advento do computador foi de extrema importância, tanto para o combate aos inimigos de guerra, quanto, posteriormente, para a evolução da vida humana, visto que contribuiu para áreas como a da saúde e educação. Todavia, vê-se que a utilização dos novos aparatos tecnológicos, produzidos ao longo do tempo, apresentam graves entraves, sendo um dos principais a manipulação de informações oferecida aos usuários, pois, rastreiam o que satisfaz a maioria das pessoas e então criam um conteúdo referente à preferência em geral, sem preocuparem-se com o individual, criando, dessa forma, uma imposição do que deve ser visto. Outrossim, sabe-se que em países como a Correia do Norte existe um rigoroso controle imposto à população quanto ao que podem ou não acessar na internet. Diante disso, percebe-se que essa prática deve ser urgentemente extinta, porque não garante que os indivíduos tenham liberdade perante ao que se informarão. Contudo, ao comparar-se com o Brasil, é evidente que se tem menos austeridade, porém ainda prevalece na maioria dos produtos online, como o YouTube e o Twitter, visto que oferecem mecanismos como o "em alta" e os "trending topics", mostrando os conteúdos mais relevantes. Destarte, cabe ao Poder Legislativo, em parceria com o Ministério da Cultura, criar leis ordinárias que proíbam as empresas, responsáveis pelos produtos virtuais, de manipular o conteúdo a ser exibido à população. Para que isso seja possível, é indispensável, também, que haja a fiscalização por parte do Poder Judiciário, que irá averiguar se as leis propostas estão sendo cumpridas e, caso não estiverem, apliquem multas aos infratores. Somente dessa maneira, as pessoas terão a liberdade de acessar seus gostos pessoais e a humanidade retornará a ser mais importante que a tecnologia, quebrando com os preceitos de Aristóteles.