Ao longo do tempo, a tecnologia vem se tornando mais acessível na vida das pessoas, proporcionando a elas uma melhor qualidade de vida e informação. Conquanto, no Brasil, hodiernamente, observa-se que muitos usuários, principalmente os jovens, estão sendo afetados negativamente por usarem a tecnologia de forma desequilibrada. Nessa perspectiva, convêm-se uma análise dos caminhos e consequências dessa prática atuante no cenário brasileiro. É indubitável que o tecnovicio afeta as relações interpessoais. De acordo com pesquisas feitas por um instituto nos Estados Unidos , uma em cada quatro pessoas viciadas em tecnologia estão mais propensas a desenvolverem depressão, devido ao fato do vicio provocar o isolamento entre do mundo ´´real`` e o tecnológico. Diante disso, percebe-se os possíveis danos gerados a pessoas que aderem profundamente a essa prática . Aliado a isso, nota-se, também, que o abuso de tecnologia prejudica a saúde mental e física. Segundo a pesquisadora Fernanda Davidoff , uma pesquisa realizada com jovens de 13 a 17 anos mostrou que 20% deles podem ser classificados como dependes graves de tecnologia, dos quais 44% apresentam problemas psicológicos e físicos. Dessa forma, fica exposto o risco e o cuidado que devem ser tomados em relação a tal ato. Evidencia-se, portanto, que atitudes devem ser realizadas em relação aos fatos supracitados. Por isso, o governo federal deve redirecionar partes dos gastos relacionados à saúde na criação de centros especializados na desintoxicação digital, a fim de auxiliar as pessoas, acometidas por esse vício, a saírem do mal que atinge parte da população. Somado a isso, o Ministério da Educação deve, por meio do uso de professores e psicólogos , ministrar palestras para pais e alunos na escolas com o intuído de informar e alertar sobre o perigo do uso excessivo da tecnologia. Desta maneira, a sociedade caminhará a um lugar de perfeita sintonia.