Se tornou comumente ver pessoas vidradas em seus smartphones dentro de seus lares ou até mesmo nas vias, andando ou atravessando as ruas. Cada vez mais indivíduos se viciam nesse mundo tecnológico, podendo passar até mais de 9 horas por dia conectadas em suas redes sociais. Todavia, esse hábito pode acarretar em um grave quadro de depressão ou em problemas de atenção. O psiquiatra William Glasser afirma que somos, por natureza, seres sociais. Portanto, quando troca-se o estilo de vida para um conectado no mundo virtual, há grandes chances de desenvolvimento da depressão. Afinal, é notório que pessoas com grandes incertezas, baixa autoestima, se escondem do mundo real para ter no virtual uma espécie de satisfação pessoal, tentando ser quem de fato não é. Porém, quando esse prazer momentâneo acaba, vem uma grande angústia e insatisfação com si mesmo, além da solidão que a falta de convívio com seres humanos proporciona, Para os que debruçam horas na internet, problemas de atenção e concentração se tornam presentes em suas vidas. Logo, muitos não conseguem ler um livro sequer, pois divagam constantemente em seus pensamentos, Afinal, o cérebro se acostumou com aquela rotina virtual, onde os textos são curtos e superficiais, Com tudo isso, se faz necessário uma intensa divulgação nas escolas acerca do tema, posicionando-se contra a dependência virtual, contendo palestras e debates entre professores e alunos sobre as consequências desse mal. Em conjunto, as prefeituras também devem ajudar e dar suporte, destinando verbas para eventos comunitários, com psicólogos e voluntários, com o intuito de reinserir o cidadão na vida social, Afinal, a felicidade está intrinsicamente ligada a pessoas sociáveis.