No início do século XX, o estado do rio de Janeiro presenciou uma reforma urbana(“bota abaixo”), promovida pela então presidente Pereira Passos. Dessa forma, pessoas pobres que vivam no centro foram destituídas de suas casas, então dando forma as primeiras favelas do país. Assim, o problema habitacional brasileiro é de longa data, da mesma forma o aumento do aluguel promove, ainda, a desigualdade social e riscos aos indivíduos por meio da invasão de moradias precárias. Em 1940, durante do governo Vargas, ocorreu um intenso deslocamento populacional do campo para a cidade, porém os caros aluguéis no centro da cidade era inviável, como resultado começaram a residir nas areias periféricas. Assim sendo, a especulação imobiliária e o aumento excessivo do aluguel, consequentemente causa segregação sócio-espacial, obrigando famílias a deixarem suas casas e mudarem para a periferia da cidade, logo não tendo uma regularização fundiária acabam por ocupar loteamentos irregulares. Desse modo, a desigualdade social gradativamente torna-se pior. Além disso, a invasão de moradias precárias, como prédios antigos, põe em risco a vida de inúmeras pessoas sem teto. A habitação dessas pessoas nesses lugares se inclui ao déficit habitacional qualitativo, ou seja, há falta de infraestrutura básicas(iluminação, abastecimento de água, entre outros), além de serem prédios instáveis podendo desmoronar a qualquer instante, tal como aconteceu em um prédio ocupado por pessoas no centro de São Paulo em maio deste ano. Portanto, é evidente os problemas habitacionais no Brasil. Assim, cabe ao governo prover recursos permanentes para a área de habitação para que haja construções de casas em lugares estáveis para os indivíduos que ocupam lugares instáveis. Ao cidadão cabe a reivindicação do direito de moradia presente na constituição para que haja uma maior atenção para esta área tão importante, além de lei que torne acessível o aluguel em regiões metropolitanas. Logo, com essas medidas haverá uma melhoria no déficit habitacional brasileiro.