No final do século XIX, os centros urbanos do Brasil passaram por um surto populacional .Desde então, houve um processo de periferização da população de baixa renda e ocasionou o deficit habitacional, o que persiste ate o presente.Dessa forma, para que haja uma sociedade mais justa, é preciso que esse problema seja superado. De fato, a desigualdade social limita o acesso a determinados serviços públicos inerentes a toda a população.Em consonância com o livro "Ética a Nicômaco" de Aristóteles, a política serve para assegurar o bem-estar dos cidadãos, assim, verifica-se que essa perspectiva encontra-se, atualmente, distorcida no Brasil, visto que a oferta de saneamento básico não se faz igualmente presente em todo território brasileiro, fazendo com que a teoria aristotélica seja apenas meras palavras. Além disso, pode-se destacar que a habitação adequada é uma condição fundamental do indivíduo exercer seu direito a plena cidadania.Por mais a legislação brasileira garanta direitos sociais voltados à melhoria das condições de habitacionais, grande parte dos estados e municípios não promovem programas de assistência social nesse contexto.Logo verifica-se a intensificação das diferenças sociais e econômicas decorrente da marginalização, a qual é provocada pelo descaso do governo. Nesse sentido, visando à uma sociedade mais íntegra, é necessário resolver o projeto do deficit habitacional no Brasil.Desse modo, o governo, por meio de projetos assistencialistas, deve regularizar as ocupações urbanas promovidas pelos movimentos socais que lutam por moradia.Ademais, as ONGs, por meio de doações e trabalho voluntário dos moradores , devem criar projeto de construção de moradia mais dignas em comunidades menos privilegiadas, objetivando uma maior revitalização dos bairros mais necessitados.