Moradias precárias, improvisadas e estabelecidas em terrenos impróprios são alguns dos dilemas enfrentados por quem vive os problemas do déficit habitacional. Desse jeito, sendo um problema que apresenta um perigo em potencial à vida dos moradores e piora sua qualidade de vida, urge ser resolvido. Mormente, pode-se dizer que o aumento abrupto do déficit habitacional brasileiro se deu a partir da política de “embelezamento” do ex-presidente Rodrigues Alves, que segregou os moradores desabastados às periferias das grandes cidades. logo, sem moradias, eles tiveram que construir suas casas em terrenos desnivelados e inapropriados à construção civil, além do uso de materiais de baixa qualidade. Portanto, a segregação que ocasionou um grande déficit habitacional teve amargas raízes, como a proliferação de moradias precárias em virtude do aumento do crescimento vegetativo na região. Outrossim, a necessidade da coabitação familiar colabora para a fácil e rápida disseminação de doenças. Haja vista que há grandes concentrações de pessoas no mesmo cômodo, mais susceptível será a disseminação de viroses e bacterioses entre os moradores e podendo tornar-se epidêmica na região em consequência do alto número de doentes iniciais. Dessa forma, ignorar os problemas do déficit é arriscar-se a adquirir cidadãos doentes e linfáticos. Assim, a fim de combater o déficit habitacional brasileiro e garantir melhor qualidade de vida à população, medidas precisam ser tomadas. Nesse sentido, faz-se necessário criar projetos de incentivos à criação de complexos de moradias em locais propícios, ampliando o acesso à habitação de qualidade, esses projetos podem ser propostos pelo Ministério da Cidade às empresas de construção civil. Já ao Ministério do Desenvolvimento Social, cabe realizar programas de subsídios às famílias que habitam a mesma casa, dando maior autonomia e a possibilidade de adquirir uma casa própria. Por fim, tornando o Brasil mais justo e garantindo o bem-estar de diversas famílias.