A urbanização nas cidades brasileiras aconteceu de modo desordenado, com a industrialização, pessoas se deslocaram do campo para as cidades e continuamente a população sofre crescimento. Tal fato, atrelado a má distribuição de renda, fez com que, atualmente, grande parte das pessoas, não tenham moradia ou possuem uma habitação inadequada. É importante ressaltar, contudo, que no sistema capitalista em que estamos inseridos, há uma grande desigualdade social. Nesse sentido, a maior parte da renda do país se encontra “nas mãos” de uma pequena parte da população enquanto outros não possuem o básico para se viver : uma casa. Logo, é perceptível que não há o uso da teoria da justa medida defendida pelo antigo filósofo Aristóteles, na qual ele crítica o excesso e a falta em todos os parâmetros. Além disso, existem inúmeras pessoas que vivem em lugares inadequados. Na obra, O cortiço, de Aluízio de Azevedo, o autor detalha o início da criação das moradias insalubres em que é comparado o funcionamento do cortiço com aspectos animalescos. Diante disso, assim como no livros, várias famílias em situações como está estão suscetível a adquirirem doenças, pois em regiões como o Norte e Nordeste existem um grande déficit de saneamento básico. Assim, doenças, como por exemplo, a leishmaniose e chargas estão mais propícias a se propagarem nesse locais. Fica claro, portanto, que há falhas na questão habitacional do país pois, muitos brasileiros, sobrevivem de forma precária ou não possuem habitação. Nesse aspecto, é importante destacar que o programa “ minha casa minha vida” resolveu parte de tal problemática, sendo de suma importância a continuação e aplicação do programa por parte do governo. Ademais, o governo precisa direcionar verbas para resolução de problemas de saneamento básico garantindo a saúde da população. Além do mais, faz-se necessário que ONGs em conjunto com mídia realizem trabalhos beneficentes, por meio de recolhimento e doações, para reformar ou retirar famílias que estejam habitando lugares inadequados.