Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Deficit habitacional no Brasil

Redação enviada em 01/05/2018

Segundo Aristóteles, filósofo grego, política é a arte de gerir a pólis visando ao bem comum. Analisando o pensamento e relacionando-o ao déficit habitacional no Brasil, percebe-se que a morosidade do Estado em cumprir as políticas nesse setor atua como propulsora desse entrave. Nesse sentido, convém analisarmos as principais causas dessa problemática no país. Em primeira análise, é relevante pautar que a letargia do Governo no âmbito residencial mostra-se responsável pelo déficit habitacional recorrente no Brasil. Nessa perspectiva, a filosofia aristotélica faz-se relevante quando observa-se que a falta de coordenação entre prefeituras e Estado na condução de políticas públicas impede o bem-estar comum da "pólis". Haja vista famílias carentes e de baixa renda configuram-se como principal alvo de moradias precárias e com risco de desabamentos. Em segundo instante, é cabível enfatizar que a função assistencial do Estado mostra-se imprescindível no combate ao déficit habitacional. Tendo em vista que segundo a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD), 30% dos lares são afetados pelo alto comprometimento da renda com pagamento do aluguel. Sob tal conjuntura, a baixa renda e o ínfimo índice de construções públicas de moradias acarretam a coabitação e o adensamento excessivo das residências. Infere-se, assim, que a inércia do Governo no cumprimento de políticas domiciliares torna-se responsável por essa problemática. A fim de solucionar esse impasse, é necessária a mobilização de agentes como o Estado. Nesse sentido, o Ministério do Panejamento, Orçamento e Gestão deve retomar a construção de novas habitações por meio da liberação de créditos e incentivos fiscais, além de estimular parcerias público-privada habitacionais por meio de reduções fiscais, com o fito de promover empregos que aumentem a renda dessa parcela da população e criem novas moradias.