“O Brasil é o país do futuro sempre”. A atemporal sentença do escritor Millôr Fernandes define o crítico cenário do que deveria ser somente algo positivo, mas traz também obstáculos: a vulnerabilidade de muitos brasileiros frente ao déficit habitacional. Nesse sentido, é necessário analisar as principais causas e consequências para solucionar esse problema. A princípio, conforme o artigo 5° da Constituição Federal Brasileira de 1988, todos os cidadãos, sem distinção de nenhuma natureza, devem ser tratados de maneira igual na sociedade. Entretanto, medidas não estão sendo tomadas de maneira correta para manter essa harmonia proposta pela “Carta Magna” do país, haja vista as grandes dificuldades enfrentadas pela a população de baixa renda como, por exemplo, condições precárias habitacionais, qualidade de vida. Dessa forma, essas pessoas são prejudicadas à mercê desse sistema melindroso e por falta de um local adequado para viver. Outrossim, de acordo com o filósofo Aristóteles, o bom governo é aquele que visa o bem comum de todos os indivíduos. No entanto, é percebível que a realidade social brasileira não colabora com uma melhor moradia para a população, uma vez que uma elite do poder público desfruta de benefícios e privilégios pagos com verba pública, enquanto a maior parte da sociedade sofre com a má distribuição de renda e serviços públicos em estado de calamidade. Pode-se perceber, portanto, que medidas são necessárias para resolver essa problemática. Sendo assim, o Governo Federal deve criar casas e auxílios financeiros por meio de doações e sorteios com a população mais necessitadas a fim de que melhore a situação precária dos indivíduos e, assim, diminuir a desigualdade habitacional no país. Destarte, é possível caminhar para um futuro melhor.