Atualmente um dos grandes desafios dos centros urbanos no Brasil é a mobilidade urbana, tendo em vista que vem aumentando o número de veículos nas grandes metrópoles em busca por empregos, oportunidades de qualificação . A melhoria da renda da população de classe média e baixa, os benefícios promovidos pelo Governo Federal para o mercado automobilístico( como a redução do IPI) e a baixa qualidade do transporte público contribuíram para o aumento do número de carros no trânsito. Com isso tornaram-se ainda mais constantes os problemas com engarrafamentos, lentidão, estresse e outros um elemento presente até mesmo em cidades e localidades que não sofriam com essa questão. Com isso aumentou-se também a presença de veículos pesados como caminhões, o que dificulta ainda mais a fluidez do trânsito do Brasil. Os gestores públicos precisam enfrentar essa acirrada mudança de apresentar soluções para o tráfego de 3,5 milhões de novos veículos que cada ano passam a circular pelas vias, além da frota atual de 75 milhões. Exemplo disso foi que no dia 1°de maio, dia do trabalhador o edifício Wilton Paes de Almeida no bairro do Paissandun na região central de São Paulo, pegou fogo e caiu, deixando centenas de pessoas desabrigadas (169 famílias) e dezenas de desaparecidos. Tal tragédia, deu proporções cinematográficas e escancarou o sério problema que o Brasil enfrenta que é o déficit habitacional. Em todo o país há famílias que vivem em moradias inadequadas construídas com materiais inadequados e que geram condições insalubres de habitação, falta de saneamento básico, de água potável, de energia elétrica entre outros. O Ministério das Cidades, por meio da Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana, é um parceiro dos gestores públicos no desempenho desta tarefa. A construção de um Brasil melhor dependerá sem dúvida, de desenvolvimento de políticas para melhorar a qualidade de vida da população brasileira.