Consoante ao poeta Cazuza, ‘’Eu vejo o futuro repetir o passado’’, o Déficit habitacional no Brasil não é um problema atual. Desde o período da implantação da República no Brasil essa vicissitude é uma problemática. De mesmo modo, na contemporaneidade, as dificuldades persistem, seja por aspectos econômicos ou por aspectos políticos. Em primeiro lugar, no que se refere ao aspecto econômico, observa-se que o número de famílias de baixa renda vem crescendo. Ademais, soma-se a isso o envelhecimento da população e as mudanças no perfil familiar, com maior número de divórcios e solteiros na idade adulta, e há um aumento considerável na demanda por domicílios nas cidades. Enfim, houve um aumento da população urbana e um consequente aumento desordenado nas grandes cidades. Posteriormente, quanto ao aspecto político, é perceptível que os programas de planejamento habitacional fracassaram. Além disso, a situação atual evidencia uma má gestão dos recursos públicos, e isso significa que algumas mudanças, como ampliar programas assistenciais que visem á democratização do acesso á moradia são fundamentais a fim de que os princípios da Constituição Federal de 1988(CF) sejam respeitados e esse contexto possa ser transformado. Logo depois, observa-se que ainda falta a contribuição do poder público, com o intuito de que haja maior oferta de recursos públicos e um planejamento das políticas públicas que visem melhores condições de habitação. Para isso, o setor de planejamento urbano necessita, antes de tudo, de estratégias, diretrizes e prioridades na aplicação dos recursos públicos. Sendo assim, é necessário que o governo, em parceria com as ONG’s, financie projetos assistencialistas, através de parcerias firmadas com empresas que adotem a causa. Nesse sentido, o objetivo de tal medida, deve ser o diagnóstico das carências de cada ambiente e, erradicação do problema. Ação iniciada no presente, é capaz de mudar o futuro de toda a sociedade brasileira.