No Brasil, a problemática relacionada a morada não é recente. Desde o final do século XIX, o alto fluxo de imigrantes resultou na formação de favelas e cortiços pela classe operária e isso vem sendo um escape para muitos desafurtunados desde então. Essa situação é oriunda de certa negligência do Poder Público no que diz respeito à escassez de medidas profilática para combater tal realidade em pleno território nacional. Nessa perspectiva inerente ao déficit habitacional, vale ressaltar que o número de favelas e lares improvisados está aumentando a cada dia, muitas pessoas sem condições de comprarem ou alugarem uma casa, constroem moradias de baixa qualidade e péssima estrutura o que é um risco para todos que lá habitam, pois corre o risco de desabamento. De certo, o Governo criou o Minha Casa Minha Vida para tentar solucionar esse problema, mas por outro lado ele não fiscaliza e acaba resultando em várias fraudes e isso priva pessoas reaumente necessitadas de aproveitarem esse recurso do governo. Claramente, as autoridades precisam interver, pois todo cidadão tem o direito de ter uma moradia descente. Ademais, a coabitação ainda está presente em várias cidades brasileiras e consiste em mais de uma família vivendo no mesmo local, tornando tudo desconfortável e de difícil habitação. Pode-se ser explorado mais afundo na obra “O cortiço”que denuncia a exploração e as péssimas condições de vida dos moradores dos cortiços cariocas. Obviamente essa situação precisa de atenção das autoridades, pois é um problema pouco valorizado, porém altamente importante visto que está se tornando mais frequente como resultante da crise vigente no país. Diante disso, urge que o Poder Público por intermédio de uma reorganização financeira, disponibilize verba suficiente para a criação de um departamento especializado que tenha como objetivo a fiscalização rigorosa das casas feitas pelo Minha Casa Minha Vida com o fito de garantir o aceso a moradia por todos os brasileiros. Com essa medida em andamento, o déficit habitacional será reduzido gradativamente e todos terão um lar adequado e digno.