O deficit habitacional brasileiro iniciou-se após a efetivação da Lei Áurea no país, já que potencializou o processo de favelização. No entanto, atualmente, as condições de vivência de alguns indivíduos são análogas ao final de 1880, contendo, assim, problemática alarmantes que são desprezadas diariamente. Sendo assim, o crescimento dos problemas de habitação, no Brasil, são reflexo da impotência Estatal presente e a crise econômica atual do país. Primordialmente, a Constituição Federal de 1988 alega, no terceiro artigo, a necessidade governamental de manter o bom desenvolvimento do país. Entretanto, os cidadãos brasileiros não experimentam, na prática, essa lei. Ademais, é de função Estatal atribuir moradia de qualidade para o povo. Em 2009, durante o governo Lula, o projeto Minha casa, Minha vida possibilitou a adequação habitacional para cerca de 7 milhões de brasileiros, segundo a ONU. Todavia, após a saída do Petista, as manifestações, nesse âmbito, se tornaram nulas. Logo, a preocupação com modo de moradia de alguns indivíduos, ainda sim, deveria ser prioridade nas pautas atuais da presidência. Além disso, a crise econômica do país, iniciadas em 2014, propagou as dificuldades sociais. Outrossim, os problemas financeiros trouxeram a forte desempregabilidade nacional e, desse modo, as condições básicas de sobrevivência e, até mesmo, de moradia. E, de acordo com o IBGE, de 2014 a 2016, os índices de crescimento das comunidades metropolitanas elevou-se em 32,6% e, é notório que as maiores precariedades se encontram nesses locais. Então, é relevante que os problemas econômicos, do Brasil, acarretaram em problemáticas para a população que refletiram, também, em modo de moradias. Em suma, o deficit habitacional apresenta desafios a serem rebatidos. Portanto, é necessário que o Governo Federal invista em melhorias na habitação brasileira, a fim de minimizar as problemáticas nesse setor, para isso, é indiscutível que continue, com a mesma eficácia, o projeto habitacional iniciado em 2009. Simultaneamente, é preciso que o Ministério do Trabalho, em junção com o MERCOSUL- bloco econômico em que o Brasil está inserido-, solucione as consequências da crise, logo, instale, no território nacional, multinacionais, para que, gere empregos e melhorem a economia do país e a vida dos cidadãos. Só assim, será possível, na nação, distanciamento do Brasil de 1880.