A obra literária "O Cortiço", produzida por Aluísio Azevedo, mostra as péssimas condições de vida dos moradores das estalagens cariocas, que cresciam como larvas no esterno no final do século XIX. Contudo, apesar de algumas atitudes terem sido tomadas pelo governo como o programa Minha Casa, Minha Vida, o déficit habitacional ainda é um problema. Sendo que, a lei não está sendo cumprida e as diferenças sociais são contínuas. É importante pontuar, de início, que as condições de residências precárias estão relacionadas com a desigualdade social, posto que, as famílias de baixa renda não conseguem obter uma habitação adequada, dessa forma, possuir um lar torna-se um bem para apenas aqueles que podem pagar. Porém, segundo o artigo 6, redação dada pela Emenda Constitucional n°90, de 2015, todos os indivíduos devem ter acesso a saúde, educação, segurança e inclusive moradia. Assim, sem a aquisição de um domicílio apropriado não interver apenas ao direito da pessoa de ter um lar, mas juntamente afeta os outros direitos. É fundamental pontuar, também, que medidas foram tomas por parte do governo para amenizar tal problema. Assim como, o programa Minha Casa, Minha Vida, lançado em 2009, que apesar de oferecer residência para a população de baixa renda, existem defasagens como a ausência de moradia, além de que os domicílios que são disponibilizados possuem carência de infraestrutura básica. Destarte, tal projeto não contribuiu para reduzir o déficit habitacional e por conseguinte, esse problema é encontrado até os dias atuais. Em razão dos fatos mencionados, cabe ao Governo Federal investir em qualidade e quantidade desse assunto. Primordialmente, reconstruir a infraestrutura das residências precárias já existentes dando melhores condições de vida para os moradores. Além do mais, abrir um leque maior de como acessar uma moradia para que famílias de baixa renda possam ter um lar. Ademais, criar novos domicílios. Consequentemente, a lei que todos devem ter o direito a moradia é cumprida, a desigualdade social diminui e a população brasileira não cresce mais como larva no esterno de modo desordenado, como é denunciado na obra de Aluísio Azevedo, mas de modo planejado e bem estruturado. Observação: por favor, comentar sobre o título.