É cognocível que, mesmo com todo o avanço político, social e tecnológico dos últimos anos, a gravidez precoce ainda é um fator muito presente na sociedade brasileira. Isso se deve, sobretudo pela omissão familiar e desinformações dos jovens. Logo, são imprescindíveis mais ações governamentais e sociais, tendo em vista o combate a esse problema. Primeiramente, vale ressaltar que o tema ainda é visto como tabu. Sabe-se que a família é o primeiro e mais importante grupo social do indivíduo, acima de tudo na adolescência, quando o corpo e mente estão em costantes mudanças. Entretanto, diálogos importantes como se previnir da gravidez indesejada são muitas vezes negligenciados, seja pelos pais não saberem como abordar o assunto ou por achar que isso será um estimulo para que relações sexuais ocorram. Cabe lembrar, também, que o avanço tecnológico contribuiu para novos metódos contraceptivos. Além de existir o preservativo, também encontra-se o dispositivo ultra-uterino (DIU) e pílula contraceptiva de emergência, contudo, muitos jovens não sabem utilizar e tem vergonha de pedir informações para os mais velhos, com isso, aumenta-se o índice de gravidez indesejadas e doençãs sexualmente transmissíveis. Além disso, de acordo com o Ipea, 76% das adolescentes que engravidam abandonam a escola para cuidar da criança. Portanto, visando o enfrentamento da gestação precoce, é necessário uma intervenção imediata. Posto isso, o Ministério da Educação (MEC) em parceria com as instituições de ensino, além de informar sobre as doenças transmissíveis, também devem explicar como usar os métodos contraceptivos, por meio de paletras na escola e comunidade, para que todos possam ter conhecimento de como podem se previnir e não gerar uma gravidez indesejada. Além disso, os pais sempre devem está abertos para diálogos com os filhos, informando as causas e consequências de atos não planejados.