A adolescência conhecida como a fase das descobertas sexuais tem se tornado também palco da gravidez precoce. Tendo em vista que problemas socioeconômicos aliados à falta do planejamento familiar acabam por não determinar diretrizes a serem seguidas. Dessa maneira, a maternidade antes dos 22 anos já é um problema do Brasil. Atualmente, a carência de conhecimento acerca dos métodos contraceptivos tem levado a gravidez indesejada. Considerando-se que o Brasil não realiza o controle da natalidade, este por meio dos postos de saúde auxilia no planejamento familiar, caso seja solicitado. Entretanto, na maioria dos locais assolados pela ausência da infraestrutura, tem consequentemente a inexistência da consciência para ir em busca de auxílio, impedindo a eficácia desse controle indireto. Dessa forma, a quantidade de filhos está em maior número em espaços marginalizados que a educação não chega adequadamente. Ademais, ainda existem famílias que mantém o conservadorismo ou não observam as situações vivenciadas pelos filhos. Haja vista que a religião está presente na maioria dos casos colocando relações sexuais como pecado através do fundamentalismo, originando o medo nos responsáveis em que a partir de um diálogo incentivem a realização do ato. Por conseguinte, afetando na conversa que teria como objetivo direcionar informações sobre sexualidade, gerando na indagação em referências inadequadas como amigos. Portanto, a gravidez precoce é fruto da omissão do estado em intervir com educação devida nessa situação, e da sociedade em tratar como tabu. Assim, torna-se necessário que o Ministério da saúde atue com campanhas mais intensivas sobre o uso dos métodos contraceptivos. Como também, as escolas naturalizem o ato sexual para que este seja tratado de forma gradual e o uso da camisinha seja visto como hábito e não como obrigação.