Título da redação:

Meninos e meninas

Tema de redação: O problema da maternidade precoce no Brasil

Redação enviada em 25/10/2016

De acordo com a Teoria Reformista, a superpopulação é ocasionada pela pobreza. Essa constatação liga-se ao fato da gravidez precoce, no qual a falta de renda, educação e saúde, muitas vezes, são os principais fatores à gestação fora da idade mais adequada. Hoje, no Brasil, meninos e meninas sofrem as consequências dessa situação que vão desde o desgaste psicológico até a morte prematura de um dos envolvidos. Nesse sentido, faz se necessária a discussão acerca da problemática. É importante destacar, de início, que segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS, entre mais de 1 milhão de partos 20% deles envolvem meninas de 10 a 19 anos de idade. Essas garotas ainda não possuem o organismo integralmente funcional, as estruturas essenciais ao desenvolvimento do bebê estão em fase de amadurecimento. Coloca-se em risco de morte ou lesões graves o corpo da mãe e do feto. Assim, os gastos públicos do sistema de saúde elevam-se, mas sem a garantia do bom funcionamento e atendimento a todas cidadãs que engravidam precocemente. Ademais, a participação da figura masculina na concepção precoce de um filho não pode ser descartada. Dos garotos, assim como das meninas, é exigida a responsabilidade de educar e dar recursos ao desenvolvimento da criança. O psicológico de ambos é afetado com a chegada do bebê, pois a realidade de um adulto torna-se suas vidas. Ao invés da escola, inúmeras vezes, o trabalho passa ser mais importante, isso afeta a ascensão social e econômica da população brasileira. Esses adolescentes sem base educacional tentam integra-se no mercado de trabalho e estruturar uma família, suas chances de insucesso são expressivas. A gravidez precoce não é apenas um problema populacional, ele também abrange setores como da saúde e educação. Portanto, para haver melhorias é necessário que o governo federal junto ao Ministério da Educação ampliem o acesso às informações contraceptivas e educação sexual nas escolas por meio de palestras e aulas incluídas no ano letivo. O Ministério da Saúde em parceria com os governos municipais devem fazer campanhas de conscientização, distribuir preservativos e dar apoio médico às garotas que encontram-se grávidas precocemente. Por fim, psicólogos e assistentes sociais pelo trabalho voluntário precisam orientar os pais como agir para evitar ou lidar da melhor forma com a gravidez precoce de seus filhos.