Maternidade precoce no Brasil e suas complicações A gravidez precoce é algo bastante comum hoje em dia, quem não conhece ou já ouviu falar em uma garota que aos seus 15 anos, por exemplo, já seja mãe? É considerada gravidez precoce aquela que ocorre entre os 10 e 19 anos, e isso é um risco já que o organismo e o psicológico não estão preparados para receber uma gestação e carregar as responsabilidades maternas e paternas, pois os rapazes também entram nesse meio por serem contribuintes com tal situação, uma vez que a gravidez não ocorre apenas com os gametas de um único individuo sendo assim não podem ser excluídos de suas responsabilidades. A parte nutricional é muito importante durante a gestação, pois a criança e a mãe precisam dos nutrientes essenciais para o desenvolvimento sadio do feto, mas geralmente essa parte fica prejudicada, já que as meninas tendem a esconder dos pais a gravidez acarretando em um possível acompanhamento tardio dos profissionais da saúde, por consequência pode ocorrer carência nutricional tanto da mãe quanto do feto e vulnerabilidade a doenças. No Brasil 20% dos nascimentos são procedentes de mães com a idade inadequada, o que é alarmante já que significa ¼ dos partos. O estado brasileiro onde a maior índice de casos de gravidez precoce, foi no Pará com cerca de 30% dos nascimentos seguido de Amazonas e Alagoas com 29%. Quando ocorre a gravidez não é só a vida dos pais que muda e sim da família de ambos, por conta do processo de adaptação de uma situação inesperada. Portanto devem ser tomadas medidas de prevenção como anticoncepção e ampliação ao acesso de tais medicamentos pela rede de saúde pública, sendo também de suma importância a conversa dos pais com seus filhos sobre a vida sexual e os meios de prevenção, fazendo-os observarem as consequências que acarreta uma gravidez precoce.