Na Idade Antiga, o casamento e, consequentemente, a gravidez precoce eram consideradas comuns. Na Grécia, por exemplo, está prática era incentivada. Hodiernamente, no Brasil, infelizmente, essa realidade da antiguidade, continua ocorrendo, uma vez que, a cada ano, aumenta o número de garotas que ficam grávidas na adolescência. Dentre outros fatores que contribuem para a atual situação, tem a falta de diálogo entre a família. Para toda ação, existe uma reação, conforme dito por Newton. Nesse contexto, falar sobre sexo ainda é um “tabu” na sociedade contemporânea, devido a herança histórica. Assim, os pais têm dificuldades em orientar seus filhos, sobre os métodos contraceptivos. Dessa forma, as meninas ao engravidarem precisam se tornar mães, o que não é uma tarefa fácil de conciliar com os estudos, e elas tendem a abandonar a escola. Como consequência, haverá uma queda nos indicadores educacionais. Ademais, a relação sexual desprotegida, não só traz uma gravidez indesejada, mas também o risco de contrair DST’S, como o HPV, doença que é a maior causadora dos casos de câncer no colo do útero. Por conseguinte, torna-se evidente a necessidade de uma tomada de medidas. O Governo Federal, em parceria com o Ministério da Educação, deverá elaborar campanhas sobre a educação sexual, por intermédio dos profissionais da saúde, que irão orientar os adolescentes sobre as consequências que o sexo sem camisinha pode trazer e incentivar o uso de pílulas que previnam a gravidez, como o anticoncepcional. Dessa maneira, os jovens serão conscientizados. Destarte, gradualmente o número de meninas grávidas na juventude irá cair. Só assim, a ação feita hoje, refletirá em uma reação amanhã.