Segundo a Organização Mundial de Saúde, gravidez precoce é aquela que ocorre entre os 10 e os 19 anos. Tal gravidez, pode ocasionar em diversos problemas, tanto para o bebê, como para a mãe. O corpo de uma adolescente não está devidamente preparado para gerar uma vida, por não estar completamente desenvolvido. Sendo assim, a má formação, partos prematuros e abortos espontâneos então propícios a ocorrer. Ademais, deve-se lembrar que muitas jovens param de frequentar a escola para cuidar da criança, e não se pode esquecer, de como perderiam todos os benefícios de uma adolescência. É preciso salientar, que muitas dessas gravidezes não são planejadas, logo, a família da jovem e do companheiro podem não estar preparadas para receber uma criança, o que muitas vezes pode resultar em seu abandono. Outrossim, são nas classes mais pobres, que mais ocorrem no Brasil. Em virtude disso, os jovens podem não ter acesso aos contraceptivos, como também, não terem conhecimento dos mais variados tipos desses medicamentos. E, sem uma conscientização eficaz em todo o território brasileiro, o problema permanecerá. Dessa forma, pode-se inferir que medidas precisam ser tomadas a fim de acabar com a maternidade precoce no Brasil. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O governo em parceria com o Ministério da Educação, deve desenvolver nas escolas, palestras ministradas por profissionais da saúde a respeito dos contraceptivos e dos malefícios da gravidez na adolescência. Além disso, o Ministério da Saúde junto com o Estado, deve criar projetos conscientização, com o intuito de informar os indivíduos das regiões mais pobres e consequentemente, diminuindo o número de casos nessas áreas. E também, a Febrasgo, poderia instituir anúncios e divulgá-los em diversos meios de comunicação, como redes sociais, televisão, rádio, entre outros, atingindo ainda mais pessoas. Neste contexto, pode-se ressaltar esta frase de Martin Luther King: “Toda hora é hora de fazer o que é certo.”