Título da redação:

Gravidez precoce: um simples diálogo mudaria tudo.

Tema de redação: O problema da maternidade precoce no Brasil

Redação enviada em 22/10/2016

Ter um bebê é sinônimo de felicidade, uma vez que tudo se torna belo com o nascimento de uma criança, nesse momento precioso os pais devem está em harmonia e preparados para a grande responsabilidade que está por vir. Porém, a gravidez na adolescência é um dos impasses de saúde que o Brasil enfrenta até hoje, a falta de conhecimento e orientação sexual na formação do indivíduo ainda é um tabu nacional e um dos motivos pelos quais o fenômeno acontece. O problema surge quando várias implicações geradas pela precocidade da gravidez põe em risco a saúde da mãe e do bebê. É importante ressaltar que, ser mãe cedo não assegura à saúde do bebê, visto que a idade exata para desenvolver a gravidez é depois dos 20 anos, quando a mulher possui todos os requisitos metabólicos para gerar uma criança em seu ventre. Por isso, vários problemas são gerados e os bebês nascem com má formação e sofrem com a falta de nutrientes necessários para seu desenvolvimento. Com isso, percebe-se que além dos riscos de saúde, o impacto social causado também é um problema, já que muitas adolescentes são mães solteiras e precisam lidar com os julgamentos da sociedade, assim como, o fato da pressão dos pais para que haja o casamento entre o pai e mãe do bebê a fim de cuidarem do mesmo com responsabilidade, entre outros fatores. Outro fato importante é a questão do aborto, uma prática ilegal no Brasil, mas que muitas vezes é a decisão de várias mães desesperadas que optam pelo interrompimento da gestação, o que gera além de riscos de saúde física, arrependimentos, depressões e em casos mais graves, tentativas de suicídios. Torna-se evidente, portanto, que as famílias e as escolas como grupos construtivos do indivíduo eduquem as crianças, desde cedo, com discussões sobre o assunto, para que os namoros e “ficadas” não acarretem em situações indesejadas. É fundamental que o Ministério da Saúde em parceria com escolas públicas realizem palestras ministradas por jovens que já passaram pelo ocorrido e especialistas em orientação sexual a fim de mobilizar os adolescentes e, por fim, a distribuição de preservativos precisa ser mais disponibilizada nos postos de saúde e até nas próprias escolas, assim os casos de maternidade precoce diminuiriam.