Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema social da gravidez na adolescência, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pelo conteúdo midiático ou a falta de informação a respeito dos métodos contraceptivos. É indubitável que a questão educacional e a aplicação estejam entre as causas do problemas, de maneira análoga é possível perceber que, no Brasil o conteúdo midiático é o agente causador que rompe essa harmonia, haja vista que a mídia sempre abordou um papel significativo na exposição à banalização sexual. Outrossim, destaca-se a falta de informação a respeito dos métodos contraceptivos como impulsionador do problema. De acordo com Durkhein, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que os padrões comportamentais da sociedade estão em constante decadência. Podemos dizer que as informações de métodos contraceptivos devem ser amplamente popularizado, principalmente em regiões com maiores índices de gravidez na adolescência. É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de uma sociedade melhor. Destarte, o Minc (Ministério da cultura) juntamente com o MEC (Ministério da educação) devem intensificar campanhas de conscientização ministradas por psicólogos, que discutam os problemas gerados pela gravidez a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.