A visão de uma gravidez precoce, antigamente, era altamente repudiada pela família e pela sociedade. De fato, muitos casamentos aconteciam, por causa da desmoralização que tal situação representava. No entanto, no atual século XXI, o Brasil enfrenta o aumento dos problemas acarretados ao despertar mais cedo dos jovens para a vida sexual. O sentimento de imediatismo se mostra presente quando falamos da juventude. A preocupação apenas com o momento presente pode significar uma mudança na vida toda de jovens que ao se tornarem pais muito cedo acabam largando os estudos. A irresponsabilidade é, por vezes, motivadora de tais atos, pois mesmo com a existência de formas preventivas, pesquisas divulgadas pelo site ''O Globo'', comprovam que tem aumentando os casos de gravidez não planejada entre os adolescentes. O assunto como tabu também torna a situação problemática. A necessária conversa, porém chega mais tarde com a notícia da maternidade. Segundo Platão, O importante não é viver, mas viver bem. Logo, apesar da existência de riscos, devido à idade e, portanto, não desenvolvimento completo do organismo, o apoio da família se mostra essencial. Portanto, medidas precisam ser realizadas, a fim de se minimizar as consequências. O Estado em parceria com o MEC e o Ministério da Saúde devem organizar discussões abertas com especialistas que ajudem pais e filhos a estabelecer a conversa e estarem cientes dos perigos de uma possível gravidez precoce, por isso a importância de as escolas também promoverem palestras com psicólogos, peças teatrais, etc; que possibilitem uma maior conscientização social acerca do problema.