De acordo com dados fornecidos pelo IBGE, desde 1980 o número de adolescentes grávidas aumentou 20%. Significa que cerca de 400 mil meninas se tornaram mãe a cada ano no Brasil. Contudo, faz-se necessário o questionamento sobre a ocorrência desse desenvolvimento. Primeiramente, a maternidade precoce gera efeitos negativos no País, como também, na vida da maioria das gestantes. Pode mencionar como exemplos: O aborto, as diversas DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis), o abandono da escola e o desamparo da família. Além disso, é importante destacar cujos índices são mais elevados nos núcleos de baixa renda, pois as dificuldades, exclusão e a marginalização são os tópicos responsáveis em suscitar a imaturidade no jovem de originar uma criança. Ainda convém lembrar, a evolução do mundo moderno. Atualmente, é notório o acesso a informação e aos vários métodos contraceptivos existentes. Desse modo, a opção de engravidar é particularmente de cada menina, incluindo as classes menos favorecidas, pois o MS (Ministério da Saúde) oferece distribuição gratuita de preservativos e outras formas de proteções. Assim sendo, a gravidez precoce e não desejada torna-se uma circunstância injustificável, visto que, a sociedade dispõe de suportes essenciais para o desenvolvimento da vida do brasileiro. Dado o exposto, o principal motivo da questão discutida é o não uso das informações, devido a motivos pessoais, econômicos e sociais. Cabe, portanto, ao governo, à família e aos demais blocos componentes da sociedade; estimular o senso crítico a partir do debate em escolas por meio de aulas sobre a prevenção e a conscientização, promovendo uma vida saudável, sem riscos e irresponsabilidades. Ademais, é imperioso as autoridades investirem na educação, a fim de devolver aos indivíduos desprovidos as perspectivas de um cotidiano mais justo.