A cada ano, no Brasil, milhares de adolescentes engravidam acidentalmente. Tal fato traz diversas consequências, entre elas o agravamento de riscos à saúde da mãe, aumento da taxa de abortos ilegais, aumento das responsabilidades e diminuição da escolaridade. Dessa maneira, evidencia-se a necessidade de uma rápida intervenção. O número de gestações precoces aumenta gradativamente e, com isso, aumenta-se também as consequências. As jovens, em sua maioria, estão desamparadas, com uma família desestruturada, pouco conhecimento sobre sexualidade e métodos contraceptivos, aumentando-se, nesse contexto, o número de gestantes. Por isso, há também maiores quantidades de abortos ilegais, que trazem grandes riscos à saúde, podendo levar ao óbito. Além disso, a gravidez faz com que a jovem interrompa seus estudos para cuidar da criança ou, em alguns casos, a abandone. Os danos psicológicos, tanto à mãe quanto à criança, são evidentes. A primeira assume grandes responsabilidades precocemente e, a segunda, em muitos casos, cresce em uma família despreparada psicologicamente e com poucos recursos financeiros. Por isso, o planejamento familiar é essencial. O Governo, através de impostos arrecadados, deveria amparar as jovens, dando-lhes auxílio antes, durante e após a gestação. Poderia disponibilizar maior quantidade de métodos contraceptivos e aumentar campanhas de conscientização. Nas escolas, deveria se incluir na grade curricular aulas sobre sexualidade, para melhor informar os jovens. Pois como dizia Mandela, a educação é a melhor forma de mudar o mundo.