Educação sexual, métodos contraceptivos e aborto são apensas alguns dos principais fatores para se iniciar uma discussão sobre os casos crescentes de maternidade precoce no Brasil. O problema pouco visível pela maioria da população vem ganhando espaço lentamente nos principais debates midiáticos do país. Jovens, normalmente pobres, cada vez mais se veem sob grande pressão e afrente da grande responsabilidade da chegada de uma gravidez indesejada. Infelizmente poucas são as discussões que tratam deste problema com sua devida seriedade. Estes casos estão muito além do famoso dito popular “não usaram proteção, então aguentem as consequências”. Nelson Mandela, ao pronunciar a frase “a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo” destacou o quanto a educação, não só familiar, mas também escolar é importante, e não seria diferente em relação aos casos de gravidez precoce. Adolescentes brasileiros, em sua grande maioria pobres, muito raramente recebem o mínimo necessário de educação sexual tanto por parte das suas famílias quanto das instituições de ensino. Vista a responsabilidade que posteriormente enfrentarão, buscam saídas de emergência, como o aborto, colocando em risco as vidas de jovens em clínicas clandestinas. A família, como principal educadora dos jovens, tem de fornecer junta as instituições de ensino, o mínimo de educação sexual necessária para a prevenção de doenças e de possíveis gravidezes precoces. A mídia, como principal transmissora de conteúdo, em conjunto a movimentos em redes sociais, deve elaborar campanhas influenciando cada vez mais o uso de métodos contraceptivos. Após estas alterações, gradativamente o problema da gravidez precoce no Brasil se resolverá.