Título da redação:

Adolescência e suas escolhas.

Tema de redação: O problema da maternidade precoce no Brasil

Redação enviada em 28/10/2016

A gravidez indesejada torna-se um problema na vida de muitos casais, quando esses, são surpreendidos com a chegada de um filho, com isso muitos projetos almejados acabam sendo adiados. Se na vida adulta a gestação não esperada é um complicativo, imaginemos na adolescência, período onde as escolhas emocionais, profissionais ainda permeiam a mente de muitos. Um filho nessa etapa de vida pode acarretar diversas demandas devida à falta de amadurecimento emocional e físico das adolescentes que podem gerar filhos com má formação, ou baixo peso ocasionados por fatores socioeconômicos. Cabe ressaltar, antes de tudo, que segundo dados da Organização Mundial de Saúde, antes dos vinte anos de idade o corpo feminino não apresenta maturação satisfatória em gerar, contudo observa-se que no Brasil há um expressivo quantitativo de mulheres compreendidas nesta faixa etária, conotando o que atesta a pesquisa e também aponta para outro fator social, onde a maioria de adolescentes grávidas são de classes menos favorecidas economicamente e concentradas nas regiões norte, nordeste e centro-oeste. É importante salientar que apesar de ações a prevenção estabelecidas pelo Estado com o incremento de métodos contraceptivos: preservativos, anticoncepcionais, o número de adolescentes grávidas ainda preocupa as autoridades e sociedade civil, mesmo com toda informação ao alcance dos jovens ainda se vislumbra esse quadro que tanto altera a realidade de muitas famílias, pois os novos arranjos parentais modificam a dinâmica familiar. Em alguns casos muitos meninos abandonam a vida escolar com a finalidade de contribuir no sustento desse novo membro que está por vir, isso sem contar também o número de meninas que assumem sozinhas o filho com o apoio de sua família, eximindo assim da responsabilidade do pai da criança. Deste modo, cabe aos atores sociais: secretarias de saúde municipais e estaduais, promover campanhas preventivas em escolas e espaços comunitários, para alertar sobre os riscos sociais e emocionais de uma gravidez indesejada, bem como distribuição de material didático próprio para idade de público com uma linguagem acessível. A inserção de espaços com clínicas da família e Centros municipais de atenção básica para grupos de diálogo e debate sobre gestação na adolescência nos territórios de abrangência a participação do poder privado com suas concessionárias de televisão em campanhas expositivas, bem como o uso das mídias sociais pelas marcas de roupas, revistas direcionadas, presença de atores, atrizes e cantores desse público juvenil em ações de prevenção a gravidez e também doenças sexualmente transmissíveis, porém nada se compara com o diálogo familiar que é a maior base de poder em influência, pois essa não só assegura uma adolescência sem risco de gravidez, mas prepara esse jovem o capacitando a ser responsável em suas escolhas e decisões