A adolescência é uma fase de inúmeras descobertas, a qual o mundo começa a “ter cor”, logo, sente-se desejo de explorá-lo o quanto possível. Entretanto, a eles devem ser esclarecido os riscos dessa liberdade, sobretudo em relacionamentos afetivos. Uma gravidez precoce abala os novos pais e seus familiares, tendo em vista o grau de responsabilidade exigido para criar um filho e todas as adversidades. O tempo que uma mãe jovem gastaria investindo em seus estudos, por exemplo, será todo doado à seu cuidado e de seu filho, pois eles necessitam de apoio especial. Haja vista a inconclusa escolaridade básica, torna-se difícil a captação de emprego, soma-se ainda a rejeição dos contratantes para aquelas que possuem filhos, porquanto será necessária a inassiduidade da funcionária para cuidar de seu filho quando este estiver enfermo. Segundo dados, o maior índice de gravidez na adolescência está na classe baixa. É necessário maior participação do Estado nessa área, atuando com a dissipação de conhecimentos sobre métodos contraceptivos e também fornecê-los, pois há carências em ambos aspectos. Com a atuação do governo e o recuo da tacha de natalidade precoce diminui também os gastos com a saúde, já que uma jovem não possui formação corporal e hormonal completa, podendo acarretar em deficiências para seu filho. A responsabilidade para criar um filho ultrapassa as questões financeiras, faz-se valer da formação social dos pais para educar os filhos, ponto incompleto num adolescente, fazendo-se precisa a participação governamental nas áreas mais necessitadas para propagar os devidos conhecimentos e medicamentos.