A Organização Mundial da Saúde classifica como precoces gestações as que ocorrem com adolescentes entre 10 e 19 anos de idade. De acordo com pesquisas do Banco Mundial, no Brasil, a cada mil nascimentos, setenta aconteceram nessa faixa etária. A grande questão a ser discutida é como diminuir esse problema de saúde pública. Em primeiro plano, é preciso evidenciar a idade média em que as relações sexuais começam a acontecer: entre os 13 e 15 anos, segundo dados do IBGE. Essas relações acontecem cada vez mais cedo, causadas principalmente pela alta exposição do corpo na sociedade brasileira, bem como, da grande influência dos veículos de comunicação que estimulam esse tipo de prática. Sob o mesmo ponto de vista, percebemos que a permanência de tabus sobre o assunto dificulta a absorção de informações por esses adolescentes. Embora mais da metade da população brasileira tenha acesso à internet, a educação sexual ainda é pouco discutida nas casas e escolas brasileiras. O que desperta a curiosidade dos adolescentes despreparados para a vida sexual. Diante desses fatos, podemos observar que a falta de iniciativas que eduquem esses jovens para a vida sexual é o principal fator para o grande número de casos de gravidez precoce. Para combater esse problema é necessário discutir o problema em debates e palestras dentro de faculdades e escolas, para que esses jovens levem informação não só para a vida, mas também aos seus círculos sociais. Ademais, cabe ao Ministério da Saúde a elaboração de um projeto eficaz de planejamento familiar, bem como ao Ministério da Comunicação, a regulamentação da exposição de cenas que incentivem a pratica do ato sexual. E, por fim, as famílias brasileiras precisam conversar com seus filhos sobre o assunto a fim de esclarecer dúvidas e prepara-los não só para a vida adulta, mas sexual também.