Em um ambiente familiar, receber um bebê e tomar a responsabilidade de mantê-lo saudável, educá-lo e ajudar na formação de um bom caráter, é necessário um preparo físico, mental e financeiro. Porém, nem sempre existem essas condições, principalmente se a mãe da criança for uma jovem estudante que depende dos pais ou responsáveis com poucos recursos econômicos e que em muitos casos, não tem o apoio paterno do filho que espera. Essa realidade existente em nosso país leva a uma situação onde podem ocorrer, por exemplo, abandono dos estudos para cuidar do filho, mau cuidado com a criança devido à falta de experiência e comportamento imaturo de seus pais e, como consequencia o adoecimento frequente da criança. Umas das estratégias do governo para controle de nascimentos desejados e indesejados é o chamado “planejamento familiar”, onde, o programa distribui métodos contraceptivos, oferece aconselhamentos por parte de profissionais e até cirurgias como a vasectomia. Entretanto, mesmo com essa tática, ainda ocorre um grande número de gravidez precoce. Isso indica que ter êxito em conscientizar jovens sobre causas e conseqüências da prática sexual sem proteção e prevenção a gravidez indesejada, vai além de distribuir métodos contraceptivos em unidades de saúde. Contudo, para o problema da gravidez precoce, além da informação sobre o planejamento familiar, é fundamental o estímulo e investimento na educação, cultura, lazer, esporte e artes para o jovens, afim de despertar o desejo pela independência financeira, pela ampliação de seu conhecimento, abrindo a mente para crescimento profissional e intelectual. Os governos devem investir em escolas bem estruturadas, que preparem o aluno para a busca do conhecimento, centro de apoio psicossocial para famílias que enfrentam problemas de vícios, violência deixando o ambiente familiar desestruturado e programas de inclusão de jovens como cursos profissionalizantes e ensino superior.