A diversidade multiétnica resulta dentro da sociedade diferentes comportamentos, tais como modo de vestir, tradições, gastronomia e na fala. Contudo, hoje a diversidade linguística apresenta para muitos cidadãos um sinônimo uma falta de domínio da forma culta de conversação. Dessa forma, parte da população desenvolve um prejulgamento com a diversidade de sotaques devido a falta de compreensão de expressões, modo de pronuncia de determinadas palavras. Assim como a maior parcela dos preconceitos, o que envolve a variedade linguística ocorre devido à falta de informação, resultando na dificuldade de comunicação entre residentes de diferentes regiões do Brasil. Também há a falta de conteúdo didático escolar destinado a explicação das variações linguísticas dos falantes de acordo com sua região, além do combate da prática de bullying que é ocasionada contra estudantes de origens diferentes. Igualmente ocorre com a falta de mobilização midiática em propagandas públicas e principalmente na internet, onde os casos de descriminação são mais frequentes decorrente da liberdade que muitos indivíduos possuem para disseminar suas ideologias preconceituosas. Por outro lado, a punição para quem comete o preconceito contra a variedade linguística e nula no país, mesmo sendo um ato xenofóbico e intolerante, pois o a fiscalização a tal forma de preconceito e leis que prevê punição aos praticantes são ínfimas. Logo, embora seja uma realidade cotidiana para muitos brasileiros, o preconceito linguístico é negligenciado por autoridades e pela própria população. Portanto, é necessário o desenvolvimento de leis eficazes contra quem comete o preconceito de fala, por meio do sistema legislativo, com a finalidade de punir de maneira adequada o cidadão que age de maneira intolerante. Por fim, é primordial por intermédio do Ministério da Educação em parceria de ONG’s e mídias, a criação de palestras escolares, debates e propagandas, a fim de incentivar a população o comportamento de respeito independente da forma falada da mesma língua.