Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O preconceito linguístico no Brasil

Redação enviada em 26/12/2017

A língua pode possuir variações que se modificam pelo meio, tempo e espaço. O Brasil, país que possui uma grande extensão territorial e que foi formado pela miscigenação de povos, é marcado pelo preconceito linguístico. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: a disparidade social e os padrões pregados pela mídia. Em primeiro lugar, deve-se analisar as desigualdades sociais como sendo uma das causas para a intolerância linguística. Devido às classes com rendas mais altas terem oportunidades escolares melhores do que as dos mais humildes, eles se acham superiores e acabam discriminando as pessoas de baixa renda com a utilização de termos pejorativos. Por exemplo, a região sul considera o modo de falar dos nordestinos “errado”, mas é apenas uma variação regional. Do mesmo modo, tem-se como consequência dos deboches problemas psicológicos e a violência verbal. Em segunda instância, vê-se que é de suma importância analisar os estereótipos criados pela mídia. Por possuir o poder de formar a opinião da sociedade, os meios de comunicação ditam o que é “certo” e “errado” na língua oral com o objetivo de defender os interesses da elite manipuladora e acabam gerando problemas como o preconceito. Porém, segundo especialistas como o filólogo Marcos Bagno a língua falada não pode ser enquadrada em padrões, mas sim como adequado e inadequado, já que o Brasil é um país formado por diversas culturas. Fica evidente, portanto, que diante da situação de contraste econômico e de estereótipos pregados pela mídia, é necessário que as escolas com o objetivo combater esse problema, discutam o tema nas aulas levando os seus alunos a serem mais críticos e a respeitarem as diversidades culturais. Além disso, é importante que o Ministério da Educação, através dos meios comunicativos, façam campanhas publicitárias com o intuito de conscientizar a sociedade.