Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O preconceito linguístico no Brasil

Redação enviada em 04/12/2017

Na sociedade Pós-moderna as diferenças socioeconômicas e regionais geram modos diferentes de falar. Nessa perspectiva, observa-se o surgimento de preconceitos linguísticos, principalmente, pela população que domina a norma culta da língua, por se achar superior. É lícito salientar, primeiramente, que o uso da linguagem oral não deve, necessariamente, seguir o padrão linguístico. Evidencia-se por meio de acontecimentos diários, como o do médico que escreveu “não existe peleumonia e nem raôxis”, que o preconceito é devido à hierarquização linguística, a qual a norma padrão é superior à linguagem oral. Ademais, percebe-se também uma intolerância quanto aos regionalismos, os quais geram dialetos diferentes e são motivos de chacota. Sob tal ótica, é indubitável que todas as formas de falar devem ser aceitas. Visto que determinados modos de conversar e palavras são discriminados, o desaparecimento destes passa a acontecer e, consequentemente, o desaparecimento de certas culturas sustentadas pela oralidade. Nessa perspectiva, é nítido um rompimento da integridade moral e o destruimento da diversidade cultural brasileira. Dessa forma, depreende-se que a ignorância potencializa esse entrave. Portanto, é papel dos Ministérios da Educação e Cultura instruírem as escolas a debaterem a variedade linguística e mostrar a importância desta na formação cultural do país a fim de que a população mirim aprenda a respeitar as diferenças. Urge, também que a mídia demonstre todos os tipos de oralidades por meio de filmes, novelas e séries para que a sociedade se familiarize e não pratique a discriminação.