Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O preconceito linguístico no Brasil

Redação enviada em 30/11/2017

É inquestionável que o Brasil é uma país multicultural e miscigenado. Contrário a essa realidade, haja vista que há diferentes culturas espalhadas por todo país, surge o preconceito linguístico censurando as diversas formas de expressão da língua portuguesa. Nesse contexto é indubitável a necessidade de combate à essa realidade, inibindo qualquer manifestação preconceituosa quanto à maneira de se comunicar de uma pessoa ou grupo social. Segundo Albert Einstein é mais fácil dividir um átomo que alterar um conceito enraizado na mente de um ser humano. Sobre esse aspecto, o cerne do problema encontra-se na confusão entre os conceitos de gramática e língua, como afirma o professor e linguista Marcos Bagno, e essa ótica tem sido transmitida por décadas arraigando o problema. Outro fator ligado a origem do preconceito, para o professor Marcos Bagno, é que nas sociedades ocidentais as normas, de forma geral, são ditadas pela escrita literária, excluindo as demais manifestações da linguagem e suas variações, as quais deveriam ser contabilizado também seus aspectos socioculturais. Fato esse pode ser facilmente percebido por comentários preconceituosos em redes sociais, cujo tem representado um impedimento de inclusão digital, como cita o professor Octavio Bueno Fonseca e Silva, em sua pesquisa sobre inclusão digital e barreiras. O conceito de linguagem é amplo, abrange tanto a sua forma literária, sendo norma culta ou não, como expressões exclusivas de uma determinada região do país, resumindo que, na linguagem, não há padrão rígido como afirma o grupo de professores que estudam o ramo da sociolinguística, caracterizando por ser a área que estuda a relação entre língua e sociedade. Nessa visão, um caminho para solução sob o preconceito linguístico é esclarecer aos estudantes a raiz do problema, o qual foi citado anteriormente. Nesse aspecto o professor é o agente direto que, em sala de aula, abrangendo redes públicas e privadas, amparado em livros didáticos que exemplificam o debate, irá esclarecer os conceitos corretos de gramática e linguagem e os malefícios quando são perpetuados o preconceito linguístico. Sob ponto de vista mais amplo da sociedade, a mídia é instrumento vital para o esclarecimento sobre os conceitos erroneamente perpetuados entre gramática e língua, a qual deve realizar entrevistas em programas de grande audiência com professores que poderiam elucidar melhor o assunto, elencando a problemática, visando minimizar a ocorrência do preconceito linguístico sobre um grupo social ou indivíduo.