Em uma disputa inicial entre Portugal e Espanha, o Brasil é marcado pela diversidade de povos que ajudaram na formação de uma nação. Consequentemente, possui uma grande variedade cultura, incluindo, linguística. De região para região ou até mesmo devido ao grau de escolaridade, o português falado difere da norma culta que porventura é motivo de preconceito. Um dos aspectos relacionados com o preconceito linguístico é o baixo grau de escolaridade. Contudo, não existe uma forma "certa" ou "errada" de usar a língua, na verdade, essa ideia que existe uma única língua correta é um dos fatores geradores do preconceito linguístico, segundo Marcos Bagno, autor da obra "Preconceito linguístico:: o que é, como se faz". Apesar disso, muitos indivíduos são excluídos da sociedade por não usarem o padrão da língua muitas vezes imposto pela elite. Outro aspecto relevante é o preconceito relacionado com o regionalismo. Nesse sentido, a linguagem possui uma forte ligação com a cultura, o que expõe não apenas a existia de um sentimento negativo em relação a fala, mas também a própria cultura de uma determinada região. Quando na verdade, essas diferenças constroem o Brasil como nação. Nessa perspectiva, a mudança precisa iniciar dentro de casa e na escola. O MEC, por exemplo, deve incorporar uma base curricular comum que não tenha o foco em um único estado, mas no país como um todo, para que entendam a regionalizada como cultura e não marginalidade. Ademas, o incentivo à projeto sociais que busque ensinar a ler e a escrever e não simplesmente excluir.