É inegável que o preconceito linguístico esta presente no Brasil, devido ao páis ter grande diversidade de variação linguísticas socio-culturais e por existir uma variação padrão considerada superior as demais. Diante disso convém analisar as causas e possíveis soluções da problemática. Sabe-se que a língua oficial do Brasil é o português, no entanto é possível que algo tenha diversos nomes mas que se refiram a mesma coisa, como: Macaxeira, aipim e mandioca, ambas tem o mesmo significado, e todas estão certas. A ideia do linguístico Marcos Bagno de que não existe forma certa ou errada de se expressar, assegura que independente da região do país todas as variações estão corretas e devem ser levadas em conta. Todavia, não é isso que acontece de fato, quando uma pessoa se expressa com um linguajar divergente daquele da região em que ela se encontra, é comum que ela seja descriminada e inferiorizada, como no caso do médico que riu do paciente por falar diferente da variação padrão e que por conta disso, deu grande repercussão. Assim como no caso do médico, a variante padrão tem sido usada como forma de opressão e descriminação ás demais variantes, e esse preconceito é gerado pela intolerância ou ignorância as diferenças linguísticas existentes em um idioma. Portanto, para que o impasse seja resolvido, partindo da idéia do escritor Willian Hazlitt de que o preconceito nada mais é do que o filho da ignorância, é preciso a principio fornecer o conhecimento, ensinando nas aulas de língua portuguesa não só a norma e a variação padrão da língua como também as variações socio-culturais da língua, e cabe ao Ministério da Educação fazer tal exigência das instituições de ensino. Pois só por meio do conhecimento é possível deixar a ignorância e o preconceito.