As diferenças de sotaques, dialetos e gírias são aspectos muito caracterizantes das regiões brasileiras. Devido a essas diferenças há, no Brasil, o preconceito linguístico, algo que não deveria acontecer por motivos de que as variações são consequências das influências que o país sofreu na época da colonização além do português que imperou. A colonização do Brasil foi feita, especialmente, por Portugal por isso que temos como patrimônio linguístico o português, porém houveram outras influências como a de holandeses, espanhóis, alemães, italianos e africanos. A presença dessas diferentes culturas nos deu como herança os diferentes sotaques, dialetos e gírias. É possível perceber isso ao visitar diferentes regiões do país, onde fica nítida a diferença entre a própria maneira linguística e a de outras pessoas. O preconceito linguístico acontece no teor de deboche e os principais alvos são os sotaques que se distinguem não somente nas cinco regiões do Brasil, mas também dentro de um mesmo estado. Por exemplo, uma pessoa que nasce na capital e uma pessoa que nasce no interior. Geralmente, quem está na capital acredita que sua maneira de falar é superior e mais correto do que a maneira de falar de uma pessoa do interior. Muitas palavras pejorativas e depreciativas são utilizadas para determinar algumas dessas pessoas através de estereótipos como o caipira, o baiano, o nordestino, o roceiro, dentre outras. Dessa forma, é necessário que dentro do currículo educacional seja colocado o conteúdo para ensinar sobre a diversidade linguística que há no Brasil e assim acabar com o preconceito que nada mais é que um conceito pré-determinado de forma equivocada.