O preconceito linguístico no Brasil remonta durante o período de colonização. Em 1530, os portugueses perceberam nas atitudes e falas dos índios um lado primitivo comparado ao dos europeus.Inclusive, nas regiões brasileiras,apear de possuírem o mesmo idioma os sotaques diferente de cada estado ocasionou o preconceito linguístico, paralelamente a exclusão social, visto que diversos brasileiros se sentem reprimidos quando alguém de outra região o caçoa. Segundo o linguista e filólogo Marcos Bagno, não existe uma forma certa ou errada do uso da língua. Apesar de, a gramática normativa não incluir expressões populares e variações linguística não dar o direito do cidadão de achar que seu modo de dialogar e mais correto que do outro, haja vista que a língua é mutável e vai se adaptando ao longo do tempo de acordo com ações dos falantes. Outrossim, tal preconceito pode gerar o afastamento de um indivíduo devido ao seu sotaque, visto que os adolescentes quando vêem alguém diferente o afasta, ocasionado a exclusão social. Já dizia o sociólogo Zygmunt Bauman tudo ocorre com intensa velocidade, o que também se reflete nas relações entre as pessoas, no que tange que a população não consegue acompanhar as mutáveis variações linguísticas ocasionando um descontento entre as pessoas. Infere-se, portanto, que os professores de Língua Portuguesa façam palestras com intuito de mostra aos jovens e crianças que o diferente pode estar certo.Inclusive, se faz necessário o Poder Legislativo para criar leis com objetivo de proteger tais cidadãos de agressões psicológicas e físicas devido a falta de conceito da população em relação aos sotaques de várias regiões. Tendo em vista que, o Brasil não possui um único dialeto, pois diversos estados e municípios possuem culturas diferentes, paralelamente o dialeto também.