Título da redação:

O rompimento de valores da fase heroíca

Tema de redação: O preconceito linguístico no Brasil

Redação enviada em 24/09/2018

Na literatura brasileira, a primeira fase do modernismo caracterizou-se pela ruptura de paradigmas tradicionais, a valorizar o cotidiano social, dando ênfase à variedade linguística e ao uso coloquial. No entanto, ainda que essa corrente literária tenha proposto uma nova perspectiva de linguagem, hodiernamente o preconceito linguístico sobrepõe-se no âmbito social, a resultar em um cenário caótico e segregador, que infelizmente, ocorre devido a ideologia de superioridade geográfica e fomenta problemas psicossociais. A priori, de acordo com o filósofo Leví-Strauss a cultura é um conjunto de sistemas simbólicos, no qual incluí a linguagem e hábitos socioculturais. Dessa forma, nota-se que a variedade linguística decorrente da grande dimensão geográfica do Brasil, faz parte de uma cultura regional proveniente dos custumes adquiridos. Porém, tal pluralidade gera uma divergência social, visto que a hegemônica idiomática adotada por muitos cidadãos, torna um erro qualquer variedade que rompa com o padrão da norma culta adotada. Sendo assim, a superioridade de vocábulos regionais é cada vez mais exercida, a aumentar os índices de preconceito e ferir os direitos humanos sobretudo, dos nordestinos. Nesse interim, o Brasil possui um respaldo legislativo por meio do artigo 3° da Constituição federal, que garante o bem comum, sem preconceitos ou quaisquer formas de discriminação. Contudo, os altos níveis de aversão à língua, infrigem a norma e acarretam diversos problemas psicossociais as vítimas. Dentre tais fatores destacam-se, a segregação social que conquista cada vez mais territórios, a permitir a ação da violência e mal desenvolvimento mental e do corporal, acarretando depressão, exclusão, e doenças psicológicas. Além disso, o preconceito exercidos nos diversos campos populacionais, bloqueiam o acesso e ascensão social das vítimas, a fazer com que essas mudem seus hábitos e se adequem ao padrão, promovendo assim o apagamento linguístico. Desse modo, torna-se imprescindível enfrentar essa mazela, no objetivo de garantir a liberdade cultural. Por fim, indiscutivelmente medidas são necessárias. Compete ao governo, através da mídia, a criação de campanhas conscientizadoras que alcancem todo o território brasileiro e visem a igualdade linguística, no intuito de diminuir a repugnância e valorizar a etnia. Ademais, o Ministério da Educação, com auxílio do governo, deve dispor de palestras provedoras de inclusão, a visar o bom introsamento social e impedir os atos segregativos. Por último, cabe ao Ministério da Saúde realizar o acompanhamento psicossocial das vítimas do preconceito, a fim de tentar recuperar os danos causados por tal mazela. Dessa maneira, o modelo ideológico proposto pelo modernismo, poderá ser exercido e valorizado pela população.