Título da redação:

O preconceito linguístico no Brasil

Tema de redação: O preconceito linguístico no Brasil

Redação enviada em 06/10/2018

A língua é um instrumento essencial para a comunicação e interação entre os indivíduos de uma sociedade. No entanto, observa-se que existe um preconceito linguístico no Brasil, o qual indivíduos passam pela rejeição por desvios gramaticais e o pelo dialetos regionais. Nesse sentido, vale analisar como a gramática normativa na escolas e a violência simbólica se fundamenta no preconceito linguístico. É fundamental pontuar que a discriminação da língua advém da herança histórica cultural. Isso porque com a presença dos colonizadores portugueses no Brasil, as variantes línguas indígenas faladas pelos nativos foram normalizada em apenas uma, para que se comunicasse melhor e impor a língua dos colonos, sem respeitar as distintas linguagem e cultura. Por conseguinte, a sociedade por tender introduzir e naturalizar, consoante defendeu o sociólogo Pierre Bourdieu, assim foi reproduzido É fundamental pontuar, inicialmente, que o principal causador do preconceito linguístico é o fato das escolas manterem a dicotomia da língua. Nesse aspecto, o modelo pedagógica das instituições educativas ainda ensinam a gramática normativa como o único modo de falar certo, o que acarreta aos discentes um estereótipo errôneo de que as variâncias linguísticas e dialetos regionais são uma forma errada de se falar. Desse modo, leva-se a fomentar essa discriminação linguística as próximas gerações. Corrobora-se também com a problemática, há questão da discriminação sofrida por essas pessoas. Isso é manifestado na forma da violência simbólica, termo do sociólogo Pierre Bourdieu, que inclui os comportamentos não necessariamente agressivos físicos ou verbalmente, que excluir um moralmente grupos da sociedade, como as pessoas que falam de acordo com sua cultura e condição econômica, o qual colocam esses indivíduos em cargos de trabalho menos valorizado e de baixa remuneração. Consequentemente, as vítimas dessa violência simbólica tendem a desvincular a sua própria cultura e identidade para impor a gramática normativa, para que não seja segregado pelo coletividade. Torna-se evidente, portanto, que deve mudar como a gramática normativa é ensinada nas escolas para assim acabar com a violência simbólica . Dessa forma, cabe ao Ministério da Educação disponibilizar professores de língua portuguesa e sociólogos, contratos por concursos públicos, para realização de palestras nas escolas, a fim de ensinar como a diversidade linguística é importante para identidade das pessoas e que não existe um modo de certo de falar. Ademais, cabe o Governo Federal, em parceria com o Poder Legislativo, formular e sancionar uma lei que pune as pessoas que discrimine outras pelo fato da variância linguística, por meio de multas, trabalho voluntário e prisão. Desta forma, o preconceito linguístico irá atenuar gradativamente na sociedade brasileira.